sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Nine


Regra geral não gosto de musicais. Fui ver o Nine por cinco motivos:
1) Daniel Day Lewis
2) Marion Cotillard
3) Kate Hudson
4) Judy Dench
5) Pacote de pipocas jumbo do Arrábida (vi o filme numa das vezes que estive no porto)

E de facto, o DDL esteve óptimo (Italiano torturado e rodeado por divas, a quem falta a inspiração para fazer o novo filme), a Marion fez um papelão (é uma mulher lindissima!!) e a Kate a abanar-se no seu micro fato branco foi de encher a vista...
A melhor coreografia foi sem duvida a da Fergie, com as pandeiretas e a areia a voar por todo o lado!

Visualmente o filme esteve muito bem concebido, figurinos, cenários, maquilhagens, luzes, vozes... tudo! O unico problema, é que esta encenação devia ter sido isso mesmo... uma encenação ao vivo e não um filme!
O Rob devia ter pegado nas divas e no DDL e ter organizado uma série de performances ao vivo! Não é tão rentável, bem sei, mas isso sim tinha sido (como aprendi com o russel peters) "mind-blasting"!

2 comentários:

noiseformind disse...

Olho para o filme-musical como estirpe defunta do cinema contemporaneo. E mesmo quando gosto aplico um daqueles neologismos tao caros tal e qual os filmes do faroeste. 3.10 para Yuma e um desses exemplo, com Crowe e Bale em grandes papeis. A excepcao a esta sensacao museologica e mesmo o, para mim, venerando Romance & Cigarettes de 2006, staring Gandolfini, Sarandon e Winslet. Precisamente por causa dessa "desnecessidade" de palco para dar eficiencia e magia a formula. Exemplo de musical-filme que muito beneficiaria de palco posso dar o exemplo de Sweeny Todd, ali havia mesmo uma especie de barreira entre o dramatismo das vozes e a realidade do palco. Acho que os filmes quando adaptados de musicais devem perder a cantarolagem e ganhar o dialogo. Cantar e sempre algo de dramatico e sem ser vivido ao vivo perde muito do seu impacto. Exemplo disso seriam todas as obras que ate hoje presenciei. Mesmo a mais obufara interprete de Aida transmite mais sentimentos do que a mais bela Aida de Callas em cinema. A excepcao e mesmo o CD a tocar no escuro em suround... Como estilo apocrifo fica-me para sempre o bestial devil-may-care e o estranhissimo A Darkness Swallowed, ja sem falar em diversos outros inspirados em ballet. E para ser completamente honesto os mais recentes big hits musicais, com a excepcao do hip-hoper Idlewind, esclarecidamente erotico. Talvez seja essa a verdadeira evolucao do musical, o musical que nao e musical de todo...

cdgabinete disse...

Vi "romance and cigarettes" e li "coffee and cigarettes" (2003, Benigni, Iggy pop and Blanchet)....
Nao têm nada a ver e ainda nao vi o primeiro.

Não conheço tantos quanto isso, mas ainda assim, são poucos os filmes inspirados em ballet que sequer consegui ver até ao fim.
O mesmo para DVDs de ballets (e eu tenho uma colecção jeitosa de ballets em DVD)...
Isto tem que ver não só com a minha vida anterior, mas também com o conseguir apreciar o quanto se perde no formato digital nos espectaculos de dança.
Por isso esses...só vejo quando estou em craving mode...