Redacção.
Título:
O concerto do Lenny Kravitz no 42° Festival de Jazz de Montreux
Ontem fui ao concerto do Lenny Kravitz.
O Lenny chegou 45 minutos atrasado. A assistência (que estava a abarrotar) assobiou, vaiou um palco vazio e aguentou o calor e esmanganço até o Lenny chegar.
O Lenny entrou em placo cheio de estilo e de óculos escuros. O Lenny tem muito bom aspecto e não é nada modesto. O Lenny quis a nossa aprovação quanto ao seu fabuloso estilo e perguntou-nos "I'm hot! Don't you think I'm hot?"
O Lenny agarrou-se à guitarra e ao micro e encheu de som o stravinski como eu nunca tinha ouvido antes. Todos os músicos que tocam com o Lenny são excelentes, e o Lenny deixou-os tocar à vontade, solar como se não houvesse amanhã, pôr a assistência em êxtase com tanto jam e musicol.
O Lenny anda numa de "amor" e fez um discurso sobre deus e como deus nos tinha criado com todo o seu amor. Também disse que o amor era o sentimento mais importante da nossa vida. O Lenny, enquanto cantava o "let love rule" desceu do palco e abraçou uma senhora que quase desmaiava de excitação quando ele lhe pôs o braço por cima do ombro e ficou ali a cantar junto dela e do resto da assistência.
O Lenny cantou tudo o que eu queria ouvir.
O Lenny fez-me cantar, abraçar, beijar, saltar, dançar e quase desidratar.
O bilhete para o concerto do Lenny foi estupidamente caro, mas todos os francos investidos tiveram o seu retorno, porque o Lenny sabe rockar a sério.
O Lenny fez o concerto mais animado e barulhento que eu ouvi este ano.
Eu gostei muito do concerto Lenny e se pudesse ía vê-lo novamente mas desta vez ao ar livre para não ter que cheirar o mau cheiro do suor das outra pessoas que também estão muito animadas a assistir ao concerto do... LENNY!
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